História

União de Freguesias de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira foi constituída em 2013, no âmbito da Reorganização administrativa do território das freguesias (Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro), pela agregação das antigas freguesias de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira.
Vamos dar a conhecer um pouco de cada uma das freguesias.

A freguesia de Penalva de Alva está localizada num vale, na margem direita do rio Alva, a cerca de três quilómetros da sede do concelho de Oliveira do Hospital.
O povoamento do território da freguesia deverá ser muito antigo, a julgar pela sua orografia; os povos pré-históricos procuravam locais altos, perto de correntes de água e, com o tempo, iam-se deslocando para os vales, ficando mais próximos dos rios e aproveitando a maior fertilidade dos terrenos; estes fatos e a localização da freguesia indicam que o povoamento poderá ter ocorrido em eras muito remotas.
No entanto, existem nas mediações da freguesia alguns vestígios da presença romana.
Antigamente dominada “ Penalva de Riba de Alva” ou “Penalva de S. Gião”, teve Foral Novo de D. Manuel I, a 14 de abril de 1516, com a designação de Riba de Alva.
Penalva de Alva era um concelho que abrangia as freguesias limítrofes de S. Gião e Alvôco das Várzeas e manteve-se até 31 de Dezembro de 1855, data em que o concelho foi anulado e Penalva de Alva foi integrada no concelho de Sandomil. Por inúmeros motivos foi extinto a 24 de Outubro de 1855, pertencendo ao concelho Oliveira do Hospital onde passou a ser freguesia.
Ainda hoje podemos encontrar nos Paços do Concelho o antigo edifício da junta (medieval), ainda se mantém, tendo sido restaurado em 1758;aí funcionava o tribunal e a cadeia, da qual ainda hoje são visíveis as grades.
Encontra-se situado ao lado do Pelourinho, no bairro mais antigo de Penalva de Alva, onde durante vários anos funcionou a escola primária.


Também foi nestas instalações que até Agosto de 2008 funcionou a sede de Junta de Freguesia.
No andar inferior achava-se instalada a antiga prisão, onde posteriormente estava a funcionar a biblioteca.
O pelourinho é um monumento dos tempos de autonomia, que conta com três degraus e uma coluna octogonal, desenhada no topo e encimada por uma bandeira metálica com o desenho da Ordem dos Templários, este substitui um anterior, está classificado com Imóvel de Interesse Público, por Decreto nº23122, de 11 de outubro de 1933.
A Igreja Matriz, monumento classificado de interesse Concelhio, tem como titular S. Tomé, foi construída no final do século XIX, é uma das poucas Igrejas, com a porta principal virada ao nascente.
A sua frente, segundo o historiador Virgílio Correia, foi inspirada nos traçados regionais do fim do século XVIII. Nos remates médios colocaram em lugar de fogaréus, duas esculturas antigas.
A torre fica à direita um pouco recuada. Os retábulos, seguem tipos setecentistas mas já do século XIX, assim como o púlpito.
Para além do património acima designado, destacamos também a ponte que atravessa o Rio Alva, construída em 1910, assim como as diversas rodas ou noras de águas, que eram utilizadas para a rega dos campos.

Património

Património Penalva de Alva:

Igreja Matriz de Penalva de Alva ou Igreja de São Tomé
Pelourinho de Penalva de Alva
Capelas de S. Paulo, de Santo André, de Santo António, de S. Pedro, de S. Tomé e de S. João
Antiga Casa da Câmara
Portal manuelino
Almas da Rapada
Fonte dos Merujais
Caldas de S. Paulo
Ponte (sobre o rio Alva)
Nascente do pontão da Rapada
Trecho do rio Alva
Cabeça da Velha
Alminhas de Penalva de Alva, destacando-se as Alminhas da Rapada.

Património São Sebastião da Feira:

Igreja de S. Sebastião (matriz)
Capela de Santa Luzia
Cruzeiros da Igreja e do Rossio
Janela manuelina
Vestígios arqueológicos romanos
Praia fluvial
Levada
Albufeira
Alminhas de São Sebastião da Feira, destacando-se 2 exemplares em pedra trabalhada, um próximo da escola primária e outro perto do cemitério velho.